O setor hoteleiro, um dos mais afetados pela crise do COVID, está empenhado na retomada das atividades e espera voltar aos números pré-pandemia até o final de 2022. Para que essa recuperação seja possível, o mercado aposta na vacinação em massa da população, tanto no Brasil quanto no exterior.
“Os protocolos de prevenção e outras estratégias como o check in online, cardápio digital e flexibilidade de cancelamento, devem continuar para passar mais segurança e credibilidade aos viajantes”, acredita o CEO da Téssera Hospitality, Franklin Mira. Nesse cenário, um foco importante para o setor são as áreas Comercial e Marketing. “Quem está à frente de empreendimentos hoteleiros sabe bem como essas áreas precisam ser eficientes com o menor custo possível e o quanto elas podem sobrecarregar o quadro funcional, ou muitas vezes ficar esquecidas”, diz Franklin.
Uma boa solução a ser pensada pelos hoteleiros nesse momento, principalmente os de pequeno e médio porte, é buscar parcerias com empresas especializadas para assumir essas áreas. Assim, poderão se concentrar totalmente nas atividades operacionais do hotel e otimizar custos.
O que levar em conta?
Para tomar essa decisão, é importante que o hoteleiro fique atento a alguns pontos. “O modelo de parceria deve levar em consideração a remuneração variável, ou seja todos ganham com o aumento da receita do empreendimento. É importante ainda que se constate a experiência e os casos de sucesso comprovados do parceiro”, diz Mariana Chetto, Analista de Inteligência de Mercado. “De posse dessas informações, pode-se avaliar os serviços que vão ao encontro das necessidades do empreendimento”, completa.
Entre as vantagens de parcerias, ela destaca, além da redução de custos, o comprometimento dessas empresas no aumento de receita, já que os contratos são praticamente baseados em faturamento e porcentagem das vendas ou nos lucros. “Também trabalham com equipe altamente qualificada em cada atividade e com grande know how em hotelaria”, explica.